Histórias do dia a dia: um toque de filosofia
THOMAZ, Samir – Editora Moderna
A criança e o adolescente são como os primeiros filósofos da História: ávidos por conhecer. Não é exagero dizer que todo adolescente age no mundo como um pequeno filósofo. O que é isto? De onde veio? De que é feito? Por que é assim? Por que muda? Por que permanece? Atualmente, a Filosofia, que tem 2.500 anos de existência, virou disciplina escolar. Talvez isso assuste e tolha a realização do potencial da Filosofia de estimular a criatividade, a experimentação e a liberdade do pensamento.
Eis aí o desafio: levar o jovem a descobrir o filósofo que existe dentro de si, para que adquira desde cedo o hábito de perguntar, indagar, questionar. Fazê-lo perceber seus primeiros espantos e suas próprias descobertas, com liberdade para o questionamento constante, para que exerça a vocação de todo ser humano na direção do conhecimento.
Contos – Filosofia para adolescentes
CARRASCO, Walcyr (Trad. e Adap.) – Editora Moderna
Em uma noite de lua crescente, o duende Puck faz mil trapalhadas no bosque. Erra os encantamentos. Bota a cabeça de um asno em um rapaz e faz a rainha das fadas, Titânia, se apaixonar por aquele ser horroroso. Dois namorados estão fugindo, mas Puck faz com que, ao acordar, o rapaz se apaixone por outra. O bosque vira uma confusão.
E nessa história aqui contada em prosa e de forma teatral, o grande William Shakespeare fala dos mitos gregos e celtas em forma de uma comédia que faz todo mundo rir.
Teatro – Comédia
Bichos, plantas e seus parentes: crônicas ambientais
CHEIDA, Luiz Eduardo – Editora Aymará
Esta obra traz crônicas que, segundo o autor, são uma desconstrução da visão antropocêntrica de mundo. O livro, que tem prefácio assinado por Marina Silva, é composto de crônicas ambientais e tem o intuito de mostrar a real dimensão da sustentabilidade e o que fazer para assegurá-la.
O fio condutor de todas as histórias é uma crítica à visão antropocêntrica de mundo.
Crônicas
LINDHOUT, Amanda – Editora Novo Conceito
Quando criança, Amanda escapava de um lar violento folheando as páginas da revista National Geographic e imaginando-se em lugares exóticos. Aos dezenove anos, trabalhando como garçonete, ela começou a economizar o dinheiro das gorjetas para viajar pelo mundo. Na tentativa de compreendê-lo e dar sentido à vida, viajou como mochileira pela América Latina, Laos, Bangladesh e Índia. Encorajada por suas experiências, acabou indo também ao Sudão, Síria e Paquistão.
Em países castigados pela guerra, como o Afeganistão e o Iraque, ela iniciou uma carreira como repórter de televisão. Até que, em agosto de 2008, viajou para a Somália. No quarto dia, ela foi sequestrada por um grupo de homens mascarados em uma estrada de terra. Mantida em cativeiro por 460 dias, Amanda converteu-se ao islamismo como tática de sobrevivência, recebeu lições sobre como ser uma boa esposa e se arriscou em uma fuga audaciosa.
Ocupando uma série de casas abandonadas no meio do deserto, ela sobreviveu através de suas lembranças – cada um dos detalhes do mundo em que vivia antes do cativeiro -, arquitetando estratégias, criando forças e esperança. Nos momentos de maior desespero, ela visitava uma casa no céu, muito acima da mulher aprisionada com correntes, no escuro e que sofria com as torturas que lhe eram impostas.
Romance – Biografia – Somália (História)
Cartas de uma girafa chamada José
IWASA, Megumi – Editora WMF Martins Fontes
José era uma girafa solitária que morava na savana africana. José Girafa vivia entediado, porque não tinha amigos e passava o dia todo sem ter o que fazer. Um dia, ele escreveu uma carta e pediu que o pelicano a entregasse ao primeiro animal que encontrasse “do outro lado do horizonte”. Assim, outros animais foram entrando na sua história e seu tédio foi passando, passando…
O texto simples e as despojadas ilustrações a traço dão a este livro um tom delicado, que emociona do início ao fim.
Conto – Correspondência
WIDMARK, Martin – Editora Callis
Marco e Maia são jovens detetives que trabalham desvendando os casos misteriosos da pequena cidade de Valleby. Desta vez eles precisam descobrir quem roubou um valioso quadro do museu da cidade e o principal suspeito é…uma múmia!
Para descobrir a verdade, eles resolvem enfrentar as antigas e temíveis superstições do tempo dos faraós e passam a noite no museu, atrás de pistas para solucionar o mistério. Afinal, por que uma múmia iria querer roubar um quadro?
Aventura
Elefante toma banho na banheira?
EHRLICH, Fred – Editora Panda Books
No livro ‘Elefante toma banho na banheira?’, o autor discute por meio de perguntas e respostas as diferenças e semelhanças entre animais e humanos. Trata ainda da importância do cuidado com a higiene, mostrando como os animais a fazem.
As zebras gostam de rolar na poeira, para deixar seu pelo fresquinho, e as doninhas precisam da ajuda de outra doninha, mais ou menos como nós humanos precisamos de auxílio para cortar o cabelo ou fazer as unhas.
Uma leitura para ensinar e divertir!
Conto
MESSIAS, Adriano – Editora Baobá
Este romance narra as aventuras de um adolescente no chamado Brasil holandês, ou Brasil dos flamengos. De 1630 a 1654, surgiu uma resplandecente cidade fundada pelos holandeses na Capitania de Pernambuco. Foi denominada Maurícia e situava-se próxima às atuais Recife e Olinda. Joaquim Manuel, o protagonista da história, narra sua vida ao leitor à medida que escreve seus manuscritos, aos 41 anos de idade.
Sua memória se aviva em detalhes que trazem formas, cores e sabores de uma terra tropical desbravada à força de lutas e dores, mas também de acordos e afetos. Naquele século, elementos portugueses, indígenas e africanos já sinalizavam o hibridismo cultural que viria a constituir a grande marca do povo brasileiro.
O leitor sentir-se-á em frente aos conflitos entre colonos portugueses e holandeses, os quais disputarão um mesmo território. E conhecerá dois personagens que marcarão para sempre a vida de Joaquim – um culto invasor, Eduwart, e uma bela moça de – séria figura -, Anneken. Maurícia é, antes de tudo, um livro sobre a viração das coisas.
Romance – Aventura
Não há silêncio que não termine: meus anos de cativeiro na selva colombiana
BETANCOURT, Ingrid – Editora Cia. das Letras
Filha de uma tradicional família colombiana, educada na Europa, a autora resolveu abandonar a segurança de uma vida confortável para dedicar-se aos problemas de seu conturbado país. Elegendo-se sucessivamente deputada e senadora, Ingrid fundou em 1998 o partido Oxigênio Verde, com o objetivo de trazer novas esperanças à política colombiana, marcada pela violência sectária e pela corrupção. Interessada em promover o diálogo entre as diversas facções da guerra civil que há décadas dilacera a Colômbia, a jovem senadora resolveu em 2001 lançar sua candidatura às eleições presidenciais. No ano seguinte, durante uma viagem de campanha ao único município governado por um prefeito de seu partido, a candidata -então mal colocada nas pesquisas – foi sequestrada por um comando das Farc, junto com diversos assessores e seguranças, num episódio até hoje mal explicado. Levada para o interior da selva em inúmeras viagens de barco, caminhão e marchas a pé, Ingrid se viu repentinamente desligada do convívio dos amigos e da família, isolada do mundo exterior em meio a guerrilheiros fortemente armados.
A autora de ‘Não há Silêncio que não Termine’ passaria mais de seis anos em poder das Farc. Sua visível agonia, documentada por cartas e ‘provas de vida’ em vídeo, bem como sua libertação numa célebre e cinematográfica operação do Exército colombiano, em 2008, chamaria novamente as atenções do mundo para o conflito que atualmente ameaça à paz no continente sul-americano. Este livro é o relato contundente de sua experiência como prisioneira da guerrilha narcotraficante, em meio à fome, à doença e às humilhantes condições impostas pelos sequestradores.
Os momentos mais dramáticos de sua longa crônica de desventuras certamente são as desesperadas tentativas de fuga. Decidida a recuperar sua liberdade a qualquer custo, Ingrid tentou escapar diversas vezes, sendo invariavelmente recapturada pela guerrilha, faminta e perdida na selva. Obrigada ao convívio quase permanente com os companheiros de sequestro, a autora relembra a rotina tensa do cativeiro, em que a posição de um colchão ou uma suspeita de favorecimento na distribuição de comida geravam desentendimentos por vezes violentos. Ingrid revisita os diversos acampamentos, mais ou menos provisórios, em que foi mantida prisioneira, associando-os às figuras sinistras dos diversos captores e carcereiros que fizeram parte de seu cotidiano ao longo dos anos.
A vítima retrata seus algozes sem rancor, descrevendo-os em sua miséria política e humana. O bem-sucedido fim do sequestro, em julho de 2008, encerra o livro num tom de cautelosa esperança, dedicado à preocupante situação dos reféns ainda em poder das Farc.
Biografia – Forças Armadas Revolucionárias – Colômbia
Voo em português: uma viagem pelos países de língua portuguesa
VON, Cristina – Editora Callis
Miguel é um jovem simpático e sonhador, que mora em Bragança Paulista, no estado de São Paulo. Sempre viveu com a cabeça nas nuvens e, ao conhecer o pessoal do aeroclube da cidade, sua imaginação alça um grande voo: comprar um avião para fazer uma viagem por todos os lugares onde o português é falado. Por um acaso do destino, seu sonho logo se torna realidade e ele consegue adquirir um avião, o “Corisco”.
Agora é preparar tudo e partir!
Embarque nessa emocionante aventura pelos países de língua portuguesa e entre em contato com as diversas culturas, geografias e modos de vida desses lugares tão distantes e tão próximos de nós, brasileiros.
Aventura – Língua portuguesa
Acompanha CD que traz a leitura do poema O navio negreiro de Castro Alves com diversos falares da língua portuguesa.
Solange Braga – Bibliotecária