MARINHO, João Carlos – Editora Global
O Pancho deu o aviso. Desde cedinho ele olhava para o céu e latia de maneira estranha ? um presságio, algo de ruim aconteceria em breve.
Trata-se de mais uma missão para Gordo e seus amigos, que, desta vez, precisarão desvendar um mistério do além. Em O Fantasma da Alameda Santos, João Carlos Marinho, autor premiado, prestes a completar oitenta anos de idade, nos presenteia com mais uma obra da Turma do Gordo, que já desvendou diversos casos desde a publicação de sua primeira história, O Gênio do Crime, em 1969.
Dessa vez, Gordo se muda para um casarão na Alameda Santos, e descobre que Marta, uma jovem que morava ali, morreu misteriosamente. Agora, o fantasma da garota está preso em seu quarto, e a turma do gordo se engaja para descobrir a verdadeira história por trás desse assassinato.
O Fantasma da Alameda Santos é a 13ª história da turma. Nesta obra, João Carlos Marinho se mostra um autor atemporal e, mais uma vez, justifica o porquê de suas obras encantarem tantas gerações. Ainda sob o seu estilo de escrita único, apresenta o cotidiano atual dos pré-adolescentes, com uso das novas tecnologias por meio de smartphones e redes sociais.
Romance – Aventura
Dentro deste livro moram dois crocodilos
SOUZA, Claudia – Editora Callis
Do que você tem medo? Esta é a história de um menino que não tem medo de nada, ou melhor, de quase nada. Não tem medo de fantasmas, de tubarões, do escuro, de ficar sozinho… Mas morre de medo de crocodilos!
Dentro deste livro moram dois crocodilos é um livro muito divertido e que conta com um texto simples e ilustrações criativas que misturam fotografias, desenhos, sombras e recortes.
Conto
PALACIO, R. J. – Editora Intrínsica
August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade… até agora.
Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Romance – Diversidade – Ficção
VEIGA, José J. – Editora Companhia das Letras
Quando José J. Veiga estreou na literatura, já era um homem maduro. Aos 44 anos, lançou em 1959 Os cavalinhos de Platiplanto, um livro de contos de pouco mais de 150 páginas e tão contundente que os críticos não sabiam muito bem como classificá-lo. Alguns diziam tratar-se de literatura fantástica, outros faziam ressalvas. O fato é que na surdina e passando quase despercebido, José J. Veiga foi atraindo a atenção de autores e críticos atentos à literatura brasileira, como Antonio Cândido, Silviano Santiago e José Castello.
Considerado o romance mais importante do autor, A hora dos ruminantes conta a história da pequena cidade de Manarairema, que vê a sua rotina alterada por acontecimentos inexplicáveis. Primeiro uma legião de homens, de procedência desconhecida, decide acampar na cidade. Os moradores, temendo represálias e com medo dos visitantes misteriosos, passam a especular sobre a intenção do grupo. Depois, a cidade é tomada por cães, que chegam às dúzias no vilarejo, causando uma inversão de papéis: enquanto os moradores ficam acuados em suas casas, os animais passeiam livremente pela cidade.
E, por último, a chegada de centenas de bois completa o quadro alegórico do romance. José J. Veiga possui uma qualidade que inúmeros autores gostariam de ter, pois é capaz de agradar tipos muito diferentes de leitores, de jovens estudantes a leitores maduros, de admiradores da prosa fantástica aos fãs da narrativa realista. Com a reedição da obra completa do autor pela Companhia das Letras, com prefaciadores convidados, fotos do autor e sugestões de leitura, José J. Veiga finalmente é resgatado para cravar a sua marca no grupo seleto de autores da melhor tradição literária brasileira.
Ficção brasileira
A Psicologia vai ao cinema: o impacto psicológico da sétima arte em nossa vida e na sociedade moderna
Todos os filmes têm um conteúdo psicológico efervescente, explodindo de dramaticidade humana. Esse drama pode ser visto a partir de muitos ângulos diferentes – nos próprios filmes, nas pessoas que os criam e nas pessoas que os assistem.
Este livro investiga essas questões e aborda a maneira como os psicólogos têm interpretado os filmes e como a psicoterapia e os distúrbios psicológicos têm sido retratados no cinema. O autor também examina a constituição psicológica de diretores lendários como Hitchcock, Scorsese e Woody Allen, e atores e atrizes como Jack Nicholson e Angelina Jolie. O poderoso impacto que os filmes podem causar no público também é analisado.
O autor recorre à sua extensa experiência nas áreas do cinema e da psicologia para revelar as profundas conexões entre o mundo de fantasia do cinema e as realidades da vida cotidiana.
Cinema – Aspectos psicológicos
Paisagem brasileira: dor e amor pelo meu país
LUFT, Lya – Editora Record
O Brasil está em crise. A cada dia os noticiários trazem um novo escândalo na política, na economia, na educação, na segurança, na saúde. E o povo brasileiro espera por mudanças. Hoje mais do que nunca. Precisamos acreditar num amanhã melhor.
Esse é o mote de Paisagem brasileira, um ensaio literário-político em que Lya Luft explora os fundamentos da democracia para expor sua perplexidade ante o panorama do país.
Cronista perspicaz, Lya descreve o livro como um comentário despretensioso de uma brasileira que não é perita no assunto, mas tece um olhar sobre o que nos acontece. Dividido em quatro partes – Amor e dor, Os fundamentos, A paisagem e Sem ilusões –, Paisagem brasileira é composto pelo encadeamento de pequenas reflexões intercaladas pelo desejo otimista de uma solução.
Acostumada a jogar com as palavras e com personagens, a sondar o insondável, Lya não se poupou, nem teve medo de revelar sua opinião. De linguagem simples e coloquial, o livro é uma conversa direta com o leitor e apresenta o olhar de quem se perde nessa paisagem confusa e instável, cheia de contradições e com destino incerto. Lê-lo é encontrar certa poesia na esperança de um país melhor.
Economia – Brasil – Política
Diário de um banana, 10: bons tempos
KINNEY, Jeff – Editora Vergara & Riba
A vida era melhor antigamente. Bem, pelo menos é o que dizem. Mas Greg Heffley, um garoto bastante acostumado ao conforto do mundo moderno, não concorda muito com isso.
E uma decisão polêmica vai colocar o seu paraíso tecnológico em curto-circuito: todos em sua cidade resolvem dar um tempo dos aparelhos eletrônicos. Dentro e fora de casa, Greg terá que enfrentar o dia a dia à moda antiga.
Será que ele vai conseguir sobreviver do mesmo jeitinho que se fazia nos “bons e velhos tempos”?
Aventura
Elis Regina: nada será como antes
MARIA, Júlio – Editora Master Books
Livro “Elis Regina – Nada Será Como Antes”, escrito pelo jornalista Julio Maria, repórter do jornal O Estado de S. Paulo, traz a história da maior cantora do País. Narra a vida de Elis desde seus primeiros dias em Porto Alegre, quando cantava ‘Fascinação’ ao lado das amigas nas escadarias de um colégio, até sua despedida trágica, aos 36 anos, quando estava prestes a, de novo, mudar tudo em sua vida. Ao todo foram quatro anos de entrevistas e pesquisas em arquivos.
A ideia de escrever a biografia surgiu por meio de um convite da editora ao jornalista Julio Maria. No começo, o perfil do livro era uma homenagem, mas conforme Julio foi descobrindo mais histórias e avançando nas entrevistas, viu que havia muito mais o que contar. Pessoas importantes que até então nunca haviam se pronunciado – como dezenas de músicos que tocaram com ela.
Na contramão da batalha das biografias que dividiram artistas e editoras sobre a autorização prévia dos biografados, os filhos de Elis, João Marcelo Bôscoli, Pedro Mariano e Maria Rita, entenderam que o autor precisava de liberdade para retratar todos os lados da cantora sem restrições.
Depois de dois anos em campo – durante esse tempo foram inúmeros arquivos consultados e 126 entrevistas, a maioria delas feitas pessoalmente –, Julio começou a colocar a história no papel. “Mesmo quando parei para escrever, as histórias continuavam a aparecer, e o livro ganhava novas partes de tempos em tempos. Ele ficou vivo o tempo todo. E confesso que, se pudesse, estaria neste momento colocando mais histórias”, conta.
‘Não vivi a era de Elis. Quando ela faleceu, em 19 de janeiro de 1982, eu tinha nove anos de idade, e diante dessa personagem gigante, fui o que sou há 16 anos: repórter. Me joguei com o respeito que a história merecia, mas sem nenhuma tese a defender. Creio que o olhar descontaminado de paixões ou ódios ajude a traçar um perfil mais humano e menos divino”, diz Julio Maria.
Biografia – Elis Regina, 1945-1982
O rapaz que não era de Liverpool
RITTER, Caio – Editora Edições SM
Marcelo, 15 anos, aparentemente não tem problemas: os pais são legais, os irmãos se gostam e a namorada é linda. Como ele mesmo diz, vive uma vida de “comercial de margarina”.
Esse mundo perfeito, porém, sofre sério abalo: em uma aula de Biologia, o garoto conclui que foi adotado. Seu cotidiano vira de cabeça para baixo.
Entre trechos de canções dos Beatles, ele vai descobrir como lidar com seus afetos.
Romance
DuBOIS, Jennifer – Editora Rocco
Quando chega a Buenos Aires para seu intercâmbio no exterior, Lily Hayes fica encantada com tudo que encontra-os prédios pitorescos, a comida vendida na rua, o rapaz bonito e esquivo da casa vizinha. Sua colega de quarto, a bela e estudiosa Katy, é um pouco chatinha, mas Lily não foi à Argentina para ficar na companhia de outros americanos.
Cinco semanas depois, Katy é encontrada brutalmente assassinada na casa que as recebeu, e Lily é a principal suspeita do crime. Mas quem é, na verdade, Lily Hayes? À medida que o caso vai ganhando forma – revelando dissimulações, segredos e DNA suspeito -, Lily aparece alternadamente sinistra e ingênua aos olhos dos que a cercam- a imprensa, sua família, o homem que a ama e o que busca a sua condenação.
Com um humor cáustico e um aguçado insight emocional, A estrela proporciona uma investigação prismática das formas pelas quais decidimos o que ver.
Em A estrela, obra inspirada livremente no caso real de Amanda Knox, a surpreendente Jennifer DuBois apresenta um romance de vigoroso suspense psicológico e rara sutileza moral. Não haverá dois leitores que concordem sobre quem Lily é e sobre o que aconteceu com sua colega de quarto.
A estrela faz com que o leitor fique em dúvida até a última página; e seus questionamentos sobre até que ponto realmente nos conhecemos permanecerão por muito mais tempo.
Romance americano, Suspense
Além do corpo: uma experiência em Arte / Educação
BARBOSA, Ana Amália T. B. – Editora Cortez
Este livro traz ao público uma potente experiência educacional que amplia os sentidos dados ao corpo em nossa cultura ao relatar e analisar uma experiência na qual a arte atravessa o corpo e se impregna, para além do corpo físico, possibilitando situar os corpos da experiência, assim como as crianças participantes, desafiam as limitações de seus corpos apostando nas suas capacidades e nas potencialidades da arte.
Mas, além de aulas de arte para crianças com paralisia cerebral no contexto de um projeto social, a experiência didática apresentada é cuidadosamente analisada, revelando métodos e concepções de ensino, organicamente entrelaçados, numa experiência colaborativa de educação.
Trata-se de um manifesto à arte/educação e a todo campo educacional como possibilidade de regeneração dos sujeitos envolvidos e do próprio ato educacional.
Arte – Estudo e Ensino – Crianças especiais
ESCOFFIER, Michael – Editora Edições SM
A sala de espera do consultório está cheia: um jacaré, um elefante, uma ovelha, um pato, um coelho e um lobo esperam sua vez. O médico atende primeiro o jacaré, que tem dor de dente. Depois, é a vez do elefante, que tem algo no nariz. Quando vai chamar o terceiro paciente, restam apenas o lobo e a ovelha. O médico nem parece notar que a fila andou muito mais rápido que o esperado, e essa distração pode ser seu fim.
Conto – Humor
O menino que quase morreu afogado no lixo
ROCHA, Ruth – Editora Salamandra
Ronaldinho era um garoto comum, mas com uma característica muito forte: não gostava de arrumação, de limpeza, de jogar lixo fora…Um dia, os pais de Ronaldinho foram viajar e o menino ficou sozinho em casa. Como ele não gostava de arrumação, de limpeza, de jogar lixo fora, a sujeira foi acumulando, acumulando e…
Você nem pode imaginar o que aconteceu…
Conto – Comportamento
Solange Braga – Bibliotecária