Seis razões para as coisas durarem mais
MACHADO, Nilson José – Editora Escritinha
O livro ‘Seis razões para as coisas durarem mais’ procura mostrar que o novo nem sempre é melhor que o velho e ser consumista não é nada sustentável. Os autores mostram que a natureza precisa de cuidados e que é possível preservar a vida e os recursos naturais em ações cotidianas, como no banho, na escovação de dentes, de modo a obter economia de água. Diminuir o uso do carro, pensar sobre o destino do lixo, economizar papel, são formas de preservar o ar puro, os solos, mares e rios despoluídos e toda a biodiversidade preservada. O jovem leitor também pode aprender como funciona uma casa sustentável e terá sugestões e referências bibliográficas sobre os temas propostos, além de iniciativas como o projeto JUMA, no Amazonas.
Meio ambiente – Consumo X Consumismo
Viagem pelo Brasil: qual é o seu NORTE?
SALERNO, Silvana – Editora Cia. Das Letrinhas
Quem nunca sonhou conhecer a floresta Amazônica, com sua infinidade de plantas, bichos e lendas? Neste almanaque, o Norte do Brasil é explorado a partir das histórias da região – “O boto”, “Boi-bumbá”, “A sumaúma”, “Macunaíma e o monte Roraima”, entre tantas outras -, e ilustrado com muitas fotos, desenhos e mapas. Temas como biodiversidade (floresta, fauna e flora); os remédios da floresta (plantas medicinais, uso e atividades profissionais); parques, reservas e sítios arqueológicos; como viver da floresta (comunidades e organizações que adotaram a sustentabilidade e o manejo florestal como meio de sobrevivência); e como a Amazônia se tornou Brasil (uma breve história da região nos últimos cinco séculos) se misturam com mitos indígenas e histórias sobre personagens importantes, como o Marechal Rondon e o seringueiro Chico Mendes. Um almanaque como você nunca viu!
Meio ambiente – Brasil
ALBERGARIA, Lino de – Editora Atual
Foi sem querer que Babe acabou indo parar nos braços de Igor. E tudo por causa de um certo anúncio e de uma estranha mulher. Essa e as outras aventuras pelas quais passariam só estavam começando. Esta obra ilustrada pretende mostrar a relação de amizade e cuidado entre as pessoas, crianças ou adultos, e os seus bichos queridos.
Conto
Sonho de uma noite de verão: histórias de Shakespeare
MATHEWS, Andrew, SHAKESPEARE, William – Editora Cia. das Letras
Hérmia está prometida a Demétrio mas ama Lisandro, com quem foge para um bosque. Por lá, Oberon, o rei das fadas, está em pé de guerra com a esposa e resolve lhe dar uma lição usando uma flor encantada que tem o poder de despertar o amor em qualquer um. Está instaurada a confusão entre humanos e criaturas mágicas.
Romance – Aventura
PIQUEMAL, Michel – Cia. Editora Nacional
Esta é uma reunião de fábulas filosóficas coletadas da mitologia, da filosofia ocidental e da sabedoria do Oriente. São mais de sessenta histórias que propõem questionamentos e oferecem respostas sobre diversos temas, como amor, egoísmo, independência, medo, solidariedade, velhice etc. Essas fábulas iniciam as crianças no universo da filosofia, ajudando-as a crescer e a melhor refletir sobre o mundo ao seu redor, porque nunca é cedo demais para dar os primeiros passos rumo à sabedoria.
Filosofia
ONDJAKI – Editora Cia. das Letrinhas
E se todos tivessem o dom de mudar de corpo ao longo da vida? E se voar fosse mesmo possível para todos os que sempre desejaram ter asas? Esta é a história de um golfinho que queria ser passarinho e que um dia ousou dar um salto a mais.
Conto
Tio Pepe: o professor de música
RICCI, Tânia – Editora Formato
Era impossível esquecer aquele professor meio maluco, que não se separava de um guarda-chuva amarelo muito grande e que se vestia de um jeito bem diferente. Mas impossível mesmo era esquecer sua maneira de entrar na sala de aula, às vezes tocando o sovaco, outras vezes com um tambor para chamar a chuva. Tio Pepe surpreendia sempre e deixou para todos uma lição das mais valiosas – ouvir sempre o som do coração, em tudo o que se for fazer.
Conto
Carlos Drummond de Andrade: antologia poética
ANDRADE, Carlos Drummond de – Editora Cia. das Letras
Poucos autores brasileiros foram tão conscientes no exame da própria obra como Carlos Drummond de Andrade.
O poeta mineiro era organizado, cioso do seu ofício e sabia exatamente o seu tamanho na trajetória da poesia brasileira do século XX.
Prova disso é a Antologia poética, reunida e organizada pelo próprio Drummond em 1962 – quando o poeta completava 60 anos de idade e 30 de intensa atividade literária -, e uma das melhores portas de acesso para quem deseja conhecer a imensa obra do itabirano. E ninguém melhor que o próprio Drummond para reunir desde poemas clássicos de seu percurso até outras peças menos conhecidas.
O amor, a morte, a memória, a família e o passado brasileiro comparecem neste alentadíssimo conjunto de poemas, organizados em nove seções. Completa o volume um esclarecedor ensaio do poeta Antonio Cicero.
Poesia
MICKELBURGH, Juliet – Editora Cia. Das Letrinhas
Aninha era sempre uma gracinha – pintava que era uma gracinha, cantava que era uma gracinha, e todo mundo só dizia: “Que gracinha, a Aninha!”. Mas, irritada com a situação, um dia resolveu passar a fazer só abobrinha. Falava de boca cheia, subia na cadeira, rabiscava a mesa inteira, pintava as paredes de casa, respondia para os adultos, só aprontava confusão! Logo, logo, para todos tinha virado “a pestinha”. Foi aí que ela percebeu que não queria ser nem uma coisa nem outra: queria mais ser ela mesma, só a Aninha.
Conto
SCIESZKA, Jon – Editora Cia. Das Letrinhas
Esta é a história de um garoto que sentiu a poesia em tudo. Azar o dele. Porque o coitado passou a escutar absolutamente tudo em forma de poemas científicos. O livro traz mais de vinte poemas sobre os mais diversos temas – corpo humano, cadeia alimentar, Darwin e o evolucionismo, astronomia, chuva, método científico, entre outros.
Ciências – Poesia
MATTOS, Neide Simões de – Editora Formato
Em ‘Disfarces dos animais’, as autoras procuram mostrar formas de disfarces e camuflagens e como alguns animais se confundem com o ambiente onde vivem. Além de buscar ensinar sobre os disfarces dos animais por meio de imagens, a leitura tem o intuito de ser acessível para as crianças.
Ciências
O canto das musas: poemas para conhecer, ler, recitar e cantar
MARTINS, Aline Evangelista – Ed. Cia. Das Letras
A leitura de poesia nos remete, muitas vezes, à sala de aula. A cena de que nos lembramos costuma ser a mesma: o professor apresenta o contexto histórico, as características da escola literária à qual pertence o texto e as peculiaridades do autor. Aos alunos, resta a tarefa de anotar a interpretação fornecida, além de aprender a identificar aspectos de determinado estilo ou época. Essa é uma maneira de se ler poesia – a mais usual -, mas não a única. Seja a partir da musicalidade do texto, das imagens que ele sugere, da relação com outras artes ou com outros textos, cada leitor encontra no poema um aspecto que lhe chama mais atenção e o convida à interpretação.
O texto poético é exatamente aquele que desestabiliza a leitura passiva, que sugere uma interação. Diante dele, o leitor é incitado a ver, ouvir, pensar, associar, a viver uma experiência estética, a aproximar-se sucessivamente dos textos, a ser curioso, a tolerar as incertezas, a estranhar, a confrontar impressões e interpretações…
Essa é a experiência proposta neste livro, composto pela análise de doze poemas de autores portugueses e brasileiros. Além das informações sobre o poeta e sua época, as interpretações ressaltam, principalmente, aspectos interessantes na forma de cada texto: a tonicidade das palavras, o ritmo, a concretização do som na imagem do poema, as repetições, o silêncio, o não dito etc.
Atentando para a relação entre a poesia e a música, a importância da sonoridade e do ritmo tanto em uma quanto na outra, cada poema ganhou também uma versão cantada. E como não poderia deixar de ser, em se tratando de poemas tão diferentes, há um pouco de tudo em matéria de estilo nas doze faixas que compõem o CD que acompanha este livro: desde o samba-canção, passando pelo hip-hop, bossa nova, balada pop, rock, valsa, folk.
Assim, da vontade de apresentar uma maneira rica de visitar os clássicos da literatura lusófona nasceu este livro-disco, que entrelaça literatura clássica e cancioneiro popular, experiência em sala de aula e composição musical.
Poesia – Análise crítica
ACEDO, Rosane, ARANHA, Cecília – Editora Formato
Este livro pretende apresentar Frans Krajcberg, pintor, escultor, gravador e fotógrafo que adotou o Brasil como sua terra e encontrou na natureza a razão de sua arte. Esta obra procura revelar sua vida e sua obra através de imagens, jogos e perguntas.
Artes
FRAGA, Myriam – Editora Girafinha
Há muitos e muitos anos, esta terra pertencia aos índios, que viviam alegres e livres pela floresta. A vida era tranquila e havia caça e pesca em abundância. Os rios lhe davam uma água límpida e pura, e eles viviam em grandes famílias, agrupadas em volta de um chefe, o Tuxáua, que era como um pai, temido e respeitado. Eles reverenciavam seus deuses- Coaraci – o sol -, Jaci – a lua -, senhora dos frutos e Tupana, senhor das coisas incompreensíveis, que lhes falava, às vezes, pela voz do trovão. A vida corria assim, muito fácil e bonita, mas os homens não estavam inteiramente satisfeitos. Faltava-lhes uma coisa preciosa- o calor e a luz do fogo, que morava no céu, guardado a sete chaves no palácio do sol. ‘O pássaro do sol’ é um conto infantojuvenil, versão da lenda indígena da descoberta do fogo, que narra a história de um jovem guerreiro que é transformado em pássaro para ir ao céu roubar as chamas do palácio do sol.
Conto indígena
Para aqueles que gostam de poesia:
Claudio Fragata
Mamãe, como é que era?
No tempo dos dinossauros
também tinha primavera?
Não sei dizer, meu amor,
Só sei de uma tiranossauro
que adorava colher flor.
Mãe, mas o que ela fazia?
Era vegetariana,
pegava as flores e comia?
Meu bem, que fantasia!
Ela enfeitava com flores
a caverna em que vivia.
Por que tanto capricho?
Nunca vi vaso de flor
Na casa de nenhum bicho.
Filho, ela era especial.
Inventava a primavera
em plena Era Glacial!
Mãe, deixe de brincadeira!
Flor não nasce no gelo
de nenhuma maneira!
Filho, acredite em mim.
Essa tiranossauro
era dona de um jardim.
Quando o inverno chegava
usava um truque legal
que seu coração esquentava:
enrolada em mil cachecóis,
teimava em ver pela janela
um campo de girassóis!
Fonte: Revista Ciência hoje para crianças Setembro/2012 – ano 25 – nº 238, pag. 30, Poesia e companhia.
Solange Braga
Bibliotecária