Duzentos e poucos anos se passaram desde o início do ciclo do café – período importante para o desenvolvimento da economia do nosso país. Atualmente, o café não é a única e principal fonte de riqueza do Brasil, porém contribui para o desenvolvimento da agricultura, juntamente com outros produtos, como por exemplo: a cana-de-açúcar, o milho e a soja, e é saboreado todos os dias por muitas pessoas.
E, para conhecer mais sobre esse famoso grão, os alunos do 5º ano visitaram a Fazenda Nossa Senhora da Conceição, localizada em Jundiaí, no interior do estado de São Paulo, que conserva sua arquitetura original e muitos pés de café para objeto de estudo.
Foi possível conhecer de perto a casa sede (local de moradia dos barões), casa dos colonos, senzala, escola, igreja, museu, plantação, colheita manual, maquinários para auxiliar no processo de seleção dos grãos, torração, moagem…
Em cada parada, um novo aprendizado. Certamente, essa atividade complementou o conteúdo desenvolvido em sala de aula conforme o depoimento de alguns alunos. Leia a seguir:
“Para aprendermos a maneira correta de se plantar o café, fomos próximo ao viveiro. Lá, havia quatro potes. O primeiro tinha terra; o segundo, adubo orgânico; o terceiro, calcário. Dentro de um saquinho de plástico preto todo furado fomos colocando todos esses ingredientes bem misturados. Em seguida, pegamos duas sementes de café e as plantamos nesse saquinho.
O monitor explicou que plantamos duas sementes para garantir que, pelo menos, uma cresça. Em seguida, regamos com muito cuidado.”
Ana Ghabriela, Beatriz, Clara, Luiza e Thíffany – 5º ano A
“Fomos até um viveiro protegido por uma tela preta para não bater muito sol, vento e excesso de chuva.
As mudas devem ficar nesse viveiro para também serem irrigadas, pulverizadas contra pragas e insetos, e bem adubadas para crescerem fortes e sadias.
Nesse viveiro, a semente de café fica até crescerem 20 a 25 cm, de quatro a seis meses.”
João, Lethicia, Mina, Ricardo e Thiago Coletti – 5º ano A
“Existem três tipos de café: o chumbinho, o cereja e o bóia. O chumbinho é o café de tom verde e significa que ele não está maduro e, é chamado assim porque quando colocado na água, ele não bóia, ele afunda. O cereja é chamado assim porque sua cor é de o tom avermelhado e significa que ele está excelente para a colheita. O café bóia: o seu tom preto significa que ele passou do tempo da colheita e, quando colocado na água, ele bóia.”
Natália, José Guilherme, Pamela, Thales e Tiago Henrique – 5º ano A
“Eu adorei esse passeio! Tudo o que eu aprendi em sala de aula foi complementado, porque na sala de aula você imagina e lá você está vendo ao vivo.”
Aline Del Pezzo – 5º ano B
“O passeio foi muito legal, porque aprendi mais do que eu esperava. Eu pensei que só veria como se planta o café, como se colhe e como se deixa pronto para o consumidor. Mas, eu aprendi também como viviam os imigrantes italianos e os escravos, ouvi uma lenda sobre o surgimento do café e degustei o café de lá.”
Pedro Augusto de Sousa Dias Santos – 5º ano B
“Eu adorei esse passeio, porque pude aprofundar meus conhecimentos sobre o café. Aprendi como se planta e colhe o café, o processo para transformá-lo em pó ou grãos torrados e também como as pessoas que trabalhavam lá viviam.
Não tínhamos apenas que ouvir o que o monitor falava – interagimos bastante! Por exemplo: eu separei, utilizando uma peneira, as folhas dos frutos de café.
Conhecemos muitos locais e um deles foi a Casa Sede. Na parte superior dessa casa morava o dono da fazenda com seus familiares. Na parte inferior ficava a senzala, onde moravam os escravos. A senzala era muito apertada e abafada, com o chão de areia e muitas correntes.”
Gabriela Sader – 5º ano C
“Nessa Saída Cultural conhecemos muito sobre o café, mas considerei dois fatos impressionantes: o primeiro foi conhecer a senzala, local onde os escravos viviam (lá era pequeno, sujo e eles tinham que fazer o trabalho pesado); o segundo foi saber que na escola construída na fazenda, quando tinha aula, uma professora dava aula para quatro séries diferentes.”
Otávio Augusto Bragalha de Oliveira – 5º ano C
Dircéa Uhle e Fernanda Volpi
Professoras do 5º ano