Pode parecer trivial dialogar em aula com alunos do Ensino Médio sobre hábitos e costumes adotados em seu cotidiano de estudo. Anotações pessoais, esquemas de memorização, uso de computadores e de outros aparelhos, consulta de livros, etc. Afinal, depois de tantos anos de vida escolar pode-se pressupor que já esteja largamente desenvolvido nos discentes o cuidado com a organização pessoal dos estudos e com a escolha dos métodos e meios mais atualizados e eficazes para superar com sucesso os desafios acadêmicos. Mesmo assim, nunca é contraproducente conferir as estratégias adotadas por eles em situações diversas de aprendizado. É importante saber o quão são eficientes e estão de acordo com técnicas e tecnologias mais novas – ou até mesmo, com as mais tradicionais.
As turmas do segundo ano do Ensino Médio do Colégio Santo Agostinho estiveram na biblioteca para realizar durante a aula de filosofia a primeira de uma série de aulas que têm como pano de fundo o emprego de técnicas e de instrumentos de estudo e pesquisa, realizado dentro e fora da sala. Com o auxílio de ferramentas diversas, tais como tablets, computadores, livros, celulares pessoais e outros, os discentes aprenderam e compartilharam modos de organização pessoal e coletivo de estudo, bem como usos diversos desses meios, tendo em vista um determinado fim proposto em uma pesquisa filosófica. Como lidar com as fontes? Como melhor registrá-las? Quais são os instrumentos de pesquisa que mais se adequam aos objetivos visados pelo estudo? Essas são algumas questões que essa série de aulas irá tratar.
Prof. Divino do Amaral Xavier