BRANDÃO, Ignácio de Loyola – Editora Global
Um texto bem humorado, muitas vezes irônico, divertido, perplexo, sério e dramático, que prende o leitor da primeira à última página, com histórias vividas e vivenciadas pelo autor em suas viagens literárias pelo Brasil.
Neste livro estão facetas desconhecidas de um Brasil que Loyola vem descobrindo e revelando aos seus leitores nos últimos anos. Paisagens diferentes, comidas diversas, uma forma de falar e se expressar própria de cada cidade, que mostra a vastidão do nosso país. No ano passado, o autor percorreu 46 cidades, falando para professores e estudantes. Em uma dessas viagens, ganhou o mel de Ocara e considera este o maior cachê que recebeu na vida pela história vivenciada naquela ocasião. O que mostra o rico campo da múltipla cultura brasileira, suas realidades e diferenças.
Nas crônicas, Loyola apresenta suas impressões sobre o que vê nas viagens, deliciando-se com as paisagens, as comidas e, essencialmente, com a relação humana que trava com todos que encontra em seu caminho. “Nestas crônicas tento retratar, de maneira simples, as diferenças do nosso país, o linguajar, a maneira como a literatura e a formação de leitores são encaradas em cada cidade que visitei e, principalmente, procuro apresentar nas crônicas os cheiros e os sabores das comidas e bebidas de cada lugar”, conta Loyola.
O mel de Ocara traz crônicas de uma nação e se desvenda o novo perfil dos escritores brasileiros: aqueles que colocam o pé na estrada para ajudar a formar leitores e mudar a cultura. É perceptível nos textos que, nessas ocasiões em que se encontra com seus leitores, o escritor não apenas transmite seu conhecimento às plateias como também delas se nutre, absorvendo sua riqueza e sabedoria.
Crônicas brasileiras
O escandaloso Teatro das Virtudes
COSTA, Marco Túlio – Editora Saraiva
O Trombonista de Ratolin põe mesmo a boca no trombone para denunciar, por meio de seu teatro de fantoches, os desmandos, a corrupção, as mentiras e trapaças de Aquissepaga, um microcosmo alegórico da sociedade atual.
A narrativa mescla esquetes teatrais, com diálogos ágeis e carregados de ironia e humor, com as histórias que as inspiraram. Tudo escrito com muita perspicácia e maestria.
Teatro infantojuvenil
O guia dos curiosinhos: Folclore
DUARTE, Marcelo – Editora Panda Books
O saci tem a perna esquerda ou direita? Como nasce uma lenda urbana? Há alguma referência de folclore em Harry Potter ou O Senhor dos Anéis? Você sabia que as bruxas foram perseguidas pela Inquisição? Como surgiu a expressão “Bú!”?
Jéssica e Antônio entraram – sem serem convidados – na Convenção Anual do Folclore da AAA (Associação dos Amigos das Assombrações) para conhecerem as principais figuras do folclore brasileiro e mundial, causando uma grande confusão.
Em O Guia dos Curiosinhos – Folclore, Marcelo Duarte traz todos os seres que envolvem o imaginário popular: Boitatá, Boto-Cor-de-Rosa, Lobisomem, Mula sem Cabeça, Sereia, Diabinho da Garrafa, Espantalho, Cuca, Curupira, Negrinho do Pastoreio, Homem da Capa Preta, Loira do Banheiro, gnomos, duendes, Chupa-Cabra, Vampiro, zumbis, Bicho-Papão, Boi da Cara Preta e muito mais. No fim, apesar de toda a bagunça que fizeram, Jéssica e Antônio são convidados a participar da grande convenção que o Saci e seus amigos prepararam para o Dia do Folclore.
A palavra folclore é a união de folk, que significa “povo”, e lore, que quer dizer “estudo”. Então seu significado é o “estudo das coisas do povo”.
Folclore brasileiro – Lendas urbanas – Curiosidades
Férias, sol, uma combinação perfeita para um “Piquenique”…
Solange Braga – Bibliotecária