O príncipe contador de histórias: as parábolas de Jesus Cristo
PESTILI, Ellen – Editora Cortez
Era um vez um príncipe que falava as mais belas palavras já ouvidas. De sua boca saíam os mais importantes ensinamentos, cheios de sabedoria. Neste livro, a autora pretende apresentar de forma simples e moderna algumas parábolas que Jesus contou aos seus discípulos.
Conto – Parábolas – Jesus Cristo
BOUTAN, Mila – Editora Cia. das Letrinhas
Todo mundo já ouviu falar de Picasso e de maneira particular – e muitas vezes engraçada – de retratar a vida. Mas alguém sabe quais foram os artistas que o inspiraram?
Neste livro, você vai conhecer os mestres de Picasso e descobrir como ele desmontava grandes obras-primas para recriá-las. Como no caso de As meninas de Velásquez, que ganhou novas e surpreendentes versões; das naturezas-mortas de Zurbarán, Chardin e Cézanne, que se transformaram em quadrados, retângulos e triângulos nada convencionais; do Almoço sobre a relva de Manet, que ganhou 27 recriações do nosso pintor, e muito mais.
Arte – Pablo Picasso, 1881-1973
JÚDICE, Manuela – Editora Leya
Por meio desta minibiografia, o leitor poderá conhecer um pouco da arte do lusitano Fernando Pessoa e também aspectos e fatos da vida do escritor. Indicado para quem quer, mais do que saber sobre a obra e o percurso existencial de um dos maiores poetas do século XX, iniciar-se na linguagem em versos – no livro são reproduzidos muitos poemas, de vários momentos distintos de sua obra.
Biografia – Poesia
CHACAL – Editora Cia. das Letras
Poesia é afinar o espírito para tocar a vida; poesia não se ensina; poesia se aprende; poesia é para se usar, para fotografar um instante, para tuitar, para ser on-line; poesia pode ser tudo aquilo que se vê, ouve, pega, cheira e prova. Esse é o espírito dos 49 poemas deste livro – combativos, leves e ligeiros, para serem lidos, falados e postados.
Poesia
O muro: crescendo atrás da cortina de ferro
SÍS, Peter – Editora Cia. das Letras
Com o final da Segunda Guerra Mundial, a Tchecoslováquia continuou sendo um país ocupado: os alemães foram embora mas os russos ficaram em seu lugar. Com o aumento das tensões entre a Europa oriental e o ocidente, as fronteiras que separavam comunistas e capitalistas foram reforçadas com cercas e muros, criando a chamada Cortina de Ferro.
Atrás dela, no lado comunista, viviam muitas pessoas que sonhavam com a liberdade, como era o caso de Peter Sís, que cresceu cercado de proibições e regras políticas. Unindo memória e história, texto e traço, Sís, que em 2012 ganhou o Hans Christian Andersen, maior prêmio de literatura infantil, conta a sua história desde a infância até os anos da adolescência, quando as novidades do oeste aos poucos conseguem burlar a censura para entrar no país, e as barreiras parecem começar a cair. Peter e seus amigos descobrem a calça jeans, a Coca-Cola, a poesia beat, o rock‘n’roll, os Beatles, e são atraídos por tudo aquilo que até então era proibido – e que simboliza o mundo livre. Bem nessa época os soviéticos restabelecem o controle totalitário, e Sís, sem outra saída, fecha-se em sua imaginação. Ainda bem que, anos mais tarde, ele pode torná-la pública, em livros marcantes como este aqui.
História – Quadrinhos – Guerra fria – Comunismo – Relatos
GUIMARÃES, Telma – Editora Larousse
Em ‘Numeródromo’,Telma Guimarães, através do lúdico universo circense, apresenta os números e seus parentes – os numerais. Brincando com as palavras e com a ‘alfabetização’ matemática, a autora propõe uma forma de contar através da mágica, dos malabares e dos animais que povoam esse universo de sonho.
Conto – Números – Letra bastão
Festas: o folclore do Mestre André
XAVIER, Marcelo – Editora Formato
Marcelo escreveu este Festas, seu segundo livro na coleção O folclore do mestre André, que reúne a ilustração tridimensional e textos informativos sobre diversas manifestações populares brasileiras. Entre elas: Festa de Iemanjá, Carnaval, Festas Juninas, Festa do Rosário, Círio de Nazaré, Natal.
Acompanha CD-áudio.
Folclore – Festas populares do Brasil
MEDINA, Sinval – Editora Cia. das Letrinhas
João quer virar um caçador famoso e, para isso, nada melhor do que encontrar o horripilante bicho-papão. Assim, cheio de coragem, mas sem muita certeza de que o monstro existe de verdade, o garoto começa sua jornada. Escrito em versos, o livro reproduz a estética do cordel, assim como as ilustrações de Renata Bueno, que buscam mostrar os mapas que o garoto desenha ao longo de sua viagem. Ao final do livro, um texto explica as origens da literatura de cordel.
Conto – Literatura de cordel
Contos maravilhosos infantis e domésticos, 2 v.
GRIMM, Jacob, GRIMM, Wilhelm – Editora Cosac&Naify
No ano em que se comemora o bicentenário da primeira edição dos contos dos irmãos Grimm, esta obra traz a versão original das 156 histórias reunidas em português, diretamente traduzidas do alemão. A coletânea é dividida em dois tomos como a original (publicados em 1812 e 1815). Os prefácios escritos pelos Grimm e algumas notas de cunho histórico foram mantidos, além de trazer uma apresentação do professor doutor Marcus Mazzari.
Os dois volumes ficam acondicionados em uma caixa, mantendo a organização proposta pelos autores. As capas vêm em luva de papel cartão e traz na capa elementos icônicos das ilustrações. Alguns dos títulos presentes são – ‘O rei sapo ou o Henrique de ferro’, ‘Rapunzel’, ‘Hans Meu Ouriço’, ‘Estranha hospitalidade’, ‘Mil peles’, ‘A Gata Borralheira’ e ‘O irmão fuliginoso do Diabo’, dentre outros.
Contos de fadas
ROCA, Nuria – Coleção Carambola – Ed. IBEP Jr
Você se sente triste? Está feliz? Tem medo? À medida que a criança cresce, começa a descobrir um mundo de sensações. Com este livro, e de forma bem simples, as crianças podem começar a dar um nome a muitas coisas que sentem. Os maiores podem aproveitar as atividades e as orientações para os pais, a fim de partilhar essa aprendizagem. Saber o que sentimos nos ajuda a crescer.
Conto – Letra bastão
MATEUS, Alfredo – Editora Cia. das Letras
Se hoje a palavra tecnologia é muito relacionada a sistemas de comunicação e informação, nem sempre foi assim. No início do século XX, a química era vista como a grande ferramenta “tecnológica”, usada para produzir alimentos em maior quantidade, bens mais acessíveis, para curar doenças – era, enfim, algo fundamental para a economia de um país. Algumas décadas e vários problemas ambientais mais tarde, a maneira como essa ciência é vista pela sociedade mudou radicalmente. Para entender essa transformação e o papel da química hoje e no nosso futuro, é preciso entender um pouco melhor o seu funcionamento e sua relação com a nossa vida.
Como demonstra Alfredo Luis Mateus, a química tem enorme influência sobre tudo que nos rodeia, além de explicar o funcionamento de grande parte dos processos biológicos que mantêm nossos corpos vivos, mas não é preciso ser nenhum gênio para penetrar em seus segredos mais fundamentais. Ao longo de quatro capítulos que iluminam as premissas teóricas da química moderna, ele fornece um detalhado roteiro de experiências práticas – da radioatividade à farmacologia, da ciência dos polímeros à conservação do meio ambiente -, que podem ser realizadas em casa ou no laboratório da escola.
Fartamente ilustrado com fotografias demonstrativas desses experimentos, além de imagens tridimensionais da estrutura das moléculas, Química em questão constitui um precioso guia sobre a natureza das coisas que compõem o universo e dão forma à nossa vida.
Química
LIMA, Heloisa Pires – Editora Paulinas
No reino dos achântis ninguém passava fome, porque havia abundância de alimento – eles comiam nuvens, que naqueles tempos ficavam bem pertinho do chão. Certa vez, apareceu um comilão no reino que temperava aquele alimento e devorava, sem ao menos apreciar o sabor. As nuvens ficaram esquisitas e começaram a chorar. Choraram ininterruptamente que tudo foi inundado, afastando o Céu e as nuvens da Terra.
Conto
AGUSTONI, Prisca – Editora Paulinas
Em muitos países africanos, trançar os cabelos ou fazer penteados é uma arte muito antiga, ensinada de geração em geração. Cada região do continente tem seu estilo e os penteados, geralmente, indicam o status, idade ou etnia do indivíduo. Em ‘O mundo começa na cabeça’, Prisca Agustoni, sem se ater aos códigos sociais, trata dessa arte, sob um olhar poético e lúdico. Na família de Minosse, desde cedo as meninas aprendem a tradição- na hora do banho, as mulheres fazem esculturas com o cabelo, porque para elas o cabelo feminino é como a raiz da árvore, o lugar onde tudo começa. Para Minosse, essa arte de tecer os fios dá passagem para falar de um mundo mais vasto e intenso. Um mundo de histórias que falam da origem de tudo, em um tempo em que o pensamento começa e acaba na cabeça.
Conto – Cultura africana
Contos clássicos de vampiro: Byron, Stoker e outros
CHIARELLI, Maria (org.) – Editora Hedra
Plasmado a partir de mitos universais e rica tradição folclórica do leste europeu, o vampiro há séculos assombra e fascina a cultura ocidental. Esta coletânea, dirigida aos entusiastas do gênero bem como aos estudiosos do folclore, traça o longo itinerário do vampiro na literatura.
Esta coletânea abrange um período de cem anos de histórias de vampiros, desde o fragmento de Lord Byron, passando pelo capítulo suprimido de Drácula por Bram Stoker, até um texto inédito de F. G. Loring.
Contos – Mistério – Suspense
COUTO, Mia – Cia. das Letras
Em 2008, quando Mia Couto participava da expedição de uma equipe de estudos ambientais ao norte de Moçambique, começaram a ocorrer na região ataques de leões a pessoas. Essa experiência inspirou o autor a escrever este romance singular.
Em A confissão da leoa, uma aldeia moçambicana é alvo de ataques mortais de leões provenientes da savana. O alarme chega à capital do país e um experimentado caçador, Arcanjo Baleiro, é enviado à região. Chegando lá, porém, ele se vê emaranhado numa teia de relações complexas e enigmáticas, em que os fatos, as lendas e os mitos se misturam.
Uma habitante da aldeia, Mariamar, em permanente desacordo com a família e os vizinhos, tem suas próprias teorias sobre a origem e a natureza dos ataques das feras. A irmã dela, Silência, foi a vítima mais recente.
O livro é narrado alternadamente pelos dois, Arcanjo e Mariamar, sempre em primeira pessoa. Ao longo das páginas, o leitor fica sabendo que eles já tiveram um primeiro encontro muitos anos atrás, quando Mariamar era adolescente e o caçador visitou a aldeia.
O confronto com as feras leva os personagens a um enfrentamento consigo mesmos, com seus fantasmas e culpas. A situação de crise põe a nu as contradições da comunidade, suas relações de poder, bem como a força, por vezes libertadora, por vezes opressiva, de suas tradições e mitos.
Ficção
Solange Braga – Bibliotecária