Novembro chegou com muito a conhecer e o PI 5 se surpreendeu com o que descobriu e se encantou com o que aprendeu.
Com muito carinho os alunos receberam a visita de Luciana Sobreira – uma pessoa cega – que veio falar um pouco da sua história e mostrar como escreve, lê e calcula.
Foi possível acompanhar sua agilidade e destreza ao escrever na máquina de braille – escrita própria para que os cegos possam ler.
O braille originou-se do Código Morse e utiliza o mesmo sistema de pontos para a escrita. A leitura é feita com os dedos passando em cima dos pontos em relevo.
Foi possível também conhecer um instrumento de cálculo – cuboritmo – que utiliza pequenos dados com os numerais em braille, acomodados em encaixes de metal para que possam ser realizados qualquer tipo de cálculo.
Depois disso, em sala, cada um escreveu seu nome em braille, utilizando um outro instrumento – reglete – que com o auxílio de um pulsor faz com que seja possível talhar as letras para compô-lo.
Usando um sorobã – instrumento de cálculos – foram feitos cálculos de adição e subtração. Além dos cegos, o sorobã é também utilizado pelos orientais.
Completando esse percurso por outras linguagens, ajudados pela auxiliar Aline, aprendeu-se o alfabeto em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) – utilizado para a comunicação entre surdos e mudos. Cada um exercitou o que aprendeu para ‘dizer’ o seu próprio nome em LIBRAS.
Tudo isso enriqueceu muito o nosso projeto Cem Linguagens.
Maria Luisa
Profª. do PI 5