Após a saída cultural à fazenda de café, foi proposto aos alunos do 5º ano que escrevessem uma notícia, gênero explorado nas aulas de Língua Portuguesa durante o mês de junho. Esse texto foi construído com a participação de todos, em pequenos grupos. Cada grupo ficou responsável por uma etapa do cultivo do café ou lugar visitado na fazenda.
Aprecie o texto e relembre ou aprenda sobre a história do nosso país.
ALUNOS VISITAM FAZENDA DE CAFÉ
23/06/2015
Os alunos do 5ºano do Colégio Santo Agostinho foram à Fazenda nossa Senhora da Conceição, que fica em Jundiaí, no dia 22 de junho de 2015, para aprenderem mais sobre o café e aperfeiçoarem os conhecimentos de História.
Quando chegaram à fazenda, tomaram café da manhã e foram conhecer o lugar.
A primeira parada foi no plantio e plantaram uma semente de café. Para isso foi preciso um saquinho com terra, a semente, adubo, calcário e água.
Em seguida passaram pelo viveiro e aprenderam que a muda de café precisa ficar seis meses nesse lugar, protegido do excesso de luz, água e vento. Só depois vai para a cova definitiva.
Na colheita, encontraram o Neno, um trabalhador da fazenda. Ele ensinou aos alunos os dois jeitos de colher café: derriça e catação. Na derriça colhem todos os tipos de grãos e na catação dedo a dedo só pegam o café tipo cereja. Neno também ensinou a fazer a abanação que serve para separar as folhas e galhos dos grãos de café.
Conheceram o tanque de lavagem e aprenderam que o café chumbinho é verde e afunda, o cereja é vermelho e afunda, mas o boia é marrom ou preto e boia. Depois viram que o café vai para o despolpador, que é uma máquina que tira a casca do café.
No terreiro espalhavam o café, com um tipo de rodo, para secar e se chovesse, juntavam os grãos, cobriam e quando a chuva parava, espalhavam novamente.
Visitaram a capela que foi construída dentro da fazenda porque as pessoas eram muito religiosas e também para os colonos não irem embora. Antes de a capela ser construída, os colonos tinham folga no domingo e iam para a missa na cidade e lá encontravam outros colonos. Se soubessem que precisavam de mão-de-obra em outras fazendas e pagavam mais, eles abandonavam o trabalho.
Outro lugar visitado foi a casa sede, onde morava o barão e sua família. Era da varanda da casa que o barão podia acompanhar e vigiar os escravos e os colonos. A casa mostrava riqueza, pois tinha vidros e no Brasil não havia fabricantes de vidro na época.
Leia também notícias específicas de algumas partes da visita à fazenda: