Momentos do Curso de Férias CSA – julho/2016

Curso e férias, não parece uma contradição? Começo de férias significa que acabou o curso. Como deve ser um curso de férias para que sejam férias e não curso? Para garantir essa condição, uma proposta de férias deve estar fundamentada numa concepção de infância que supere a visão utilitarista ainda presente em muitas das nossas práticas e programações para as crianças: só oferecer conteúdos programados e “úteis” para a “pura competitividade”. Na proposta de férias deve predominar “o tempo” dedicado às brincadeiras, tempo liberado para brincar e ainda o mais importante, com liberdade para escolher e criá-las. Sim, brincar e brincadeira, como “atividade específica da infância em que se recria a realidade por meio do mundo simbólico” (Lev Vygotsky), sem abrir mão dos valores, dos princípios morais e da segurança física e psicológica que valem para “todos os tempos”, quer seja na casa dos avós, no condomínio ou na escola. As propostas de férias devem garantir, então, que os tempos e espaços estejam envolvidos pelo mundo simbólico produzido por elas mesmas: “pintar, correr, sozinha ou em grupo… um pouco à toa, um pouco faz de conta”.

Pe. José Luis Arias, osa

Diretor Geral

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