Carta à comunidade – Agosto de 2015

Comemoramos nesta semana nosso padroeiro, modelo e exemplo de coração inquieto, buscador da felicidade. Sentimentos, pensamentos, ideias, emoções e exemplos que são marcantes, passam a fazer parte de nós e se tornam nossa marca. Quando falamos da inquietude facilmente sabemos que é uma delas, porque ser agostiniano é viver com o mesmo coração inquieto, sedento, insatisfeito de Agostinho.

Não importam os mais de dez séculos que nos separam, com ele ainda hoje nos perguntamos: “A felicidade não é justamente aquilo que todos queremos, não havendo ninguém que não a queira? Onde a vimos para assim a desejarmos? 1” . O caminho que nos conduz à felicidade não é o simples conhecimento, mas a sabedoria que o transcende e nos coloca na contemplação da Verdade. Nossa vontade é nossa capacidade de querer, mas para nos conduzir à felicidade precisa da “medida2 ” da Sabedoria que nos auxilia e orienta.

Nesse caminho convido-os a renovar e fortalecer nossa marca agostiniana com as palavras do nosso padroeiro: “Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova… Eu te saboreei e agora tenho fome e sede de ti. Tu me tocaste e agora estou ardendo no desejo de tua paz.3

Pe. José Luis Arias, osa
Diretor Geral

1 Confissões X,20
2 Sto. Agostinho fala sobre essa “medida” no livro de “Beata Vitae”
3 Confissões X,38