NOSSA HISTÓRIA

O Colégio Santo Agostinho pertence à Província Agostiniana do Brasil, da Ordem de Santo Agostinho, que é representada civilmente pela Sociedade Instrução e Socorros (S.I.S.).

A SIS “é uma sociedade civil, de direito privado, sem fins lucrativos, filantrópica e tem como finalidade criar, congregar, dirigir, manter obras que visem a beneficência, a promoção humana à educação, à cultura à evangelização e assistência à coletividade”.

O nosso Colégio Santo Agostinho recebeu autorização de funcionamento em 27 de abril de 1931. Só na América Latina o número de alunos de escolas agostinianas ultrapassa os 250.000, e no Brasil os alunos dos colégios agostinianos se aproximam dos 30.000.

Estes centros educativos incorporam também Universidades como a conhecida Universidade de IIo Ilo nas Filipinas e a de Vilanova nos Estados Unidos. Várias Faculdades, como Maria Cristina em Madrid, Espanha, também são dirigidas pelos agostinianos.

 

A identidade do Colégio esta expressa no Projeto Educativo. Educar para os agostinianos, é desenvolver todas as dimensões do educando, promovendo uma educação integral. A antropologia que sustenta nossa prática pedagógica é o humanismo personalista cristão. Compreendemos o homem como pessoa, por tanto, como ser relacional, único e inacabado, com vocação de plenitude no encontro com Jesus Cristo. Para construir este ideal antropológico buscamos um colégio com uma pedagogia participativa, critica e libertadora. Educar, neste sentido, pode-se dizer, é humanizar.

O Colégio tem sempre na direção geral padres Agostinianos. O primeiro diretor foi o Pe. Celso García y García, O.S.A. O atual, é o Frei Gutemberg de Albuquerque Machado, O.S.A.

HISTÓRICO

Chegado da Espanha, um pequeno grupo de Padres Agostinianos se estabelece em São Paulo, em 1899. Podemos imaginar as dificuldades pelas quais passaram, mas em nada diminuiu o dinamismo e a vontade de levar adiante o objetivo maior pelo qual vieram.

Em busca de um local apropriado para a construção de uma comunidade, foram a um dos extremos da cidade e lá se fixaram, na Igreja chamada Boa Morte.

Inaugurada a primeira atividade paroquial, logo sentiram a necessidade de ampliar sua dedicação aos outros com a instalação de um colégio, para servir a população de uma forma também coerente com as propostas agostinianas de vida em comunidade.

O colégio chamava-se Colégio da Luz. Situado no bairro do mesmo nome. Acontece que era muito distante do centro urbano (é difícil de imaginar, mas é verdade), e as taxas impostas pelo Ministério da Educação e Saúde eram muito altas.

Como o colégio não tinha muitos recursos, os padres foram forçados a entregá-lo e a procurar um outro terreno para desenvolver a começada tarefa. Encontraram, então, um outro terreno, que foi o primeiro adquirido pela ordem, em 10 de novembro de 1906. Denominava-se Alto do Morro Vermelho. Este local, uma colina, era denominado pelo vale do Rio Itororó. A Avenida 23 de Maio está construída sobre o referido rio.

Aprovado em Conselho, a construção do Colégio se dá efetivamente em 12 de março de 1930 com a presença do Arcebispo Metropolitano de São Carlos Dom José Marcondes Homem de Melo. No ano de 1931 começava o funcionamento do Curso Primário (que hoje corresponde ao Ensino Fundamental do 2º ao 6º ano). Outras autorizações foram dadas gradativamente e começou definitivamente a funcionar como Colégio de 1º e 2º Graus completo no ano de 1949 (hoje Ensino Fundamental e Ensino Médio).

De lá para cá, o Colégio vem se consolidando como referência educacional e fiel à missão educativa agostiniana.

Nascido em 13 de novembro de 354, primogênito de Patrício e da cristã acalorada, Mônica, Aurelius Augustinus, mais conhecido como Santo Agostinho, é o padroeiro que nomeia nossa instituição de ensino e inspira nossa inquietude pela transformação e melhoria contínua.

Era natural da província romana de Tagaste de Numídia, localizada ao norte da África. De acordo com sua biografia, foi uma criança alegre, amante da amizade, entusiasta do jogo e vivaz. Santo Agostinho, embora costumasse dizer que “os mestres usavam métodos agressivos e não eram sinceros”, tinha gosto pelo estudo e se entregou com afinco a eles, tornando-se professor de retórica e gramática.

Conta-se que a grande mudança de sua vida se inicia em Milão, em 386. Agostinho ouviu uma voz infantil que dizia: “Toma e lê”, dessa forma, foi estimulado a ler as escrituras. Após esse ocorrido, deixando a docência, retira-se a Cassicíaco, local de paz e silêncio no qual coloca em prática o Evangelho. Neste, preparou-se para ser batizado em 387 por Santo Ambrósio.

Em Tagaste, após a morte de sua mãe, vende suas posses e projeta o seu programa de vida simples: oração, pobreza e trabalho. Ao passo em que vivia sob esses termos, em torno dele crescia um grupo de amizade, por seus dotes naturais e títulos de graça. Assim, Santo Agostinho fundou o Monacato Agostiniano.

Foi proclamado “sacerdote” pelo povo no ano de 391. Cinco anos mais tarde, os cristãos de Hipona o apresentaram para o Episcopado. Ao ser consagrado Bispo de Hipona, título o qual utilizou em nome do trabalho, não da honra, converteu a sua residência em casa de oração e tribunal de causas.

Santo Agostinho morreu no ano de 430, aos 76 anos. Ficou marcado como um inspirador da vida religiosa, exemplo de simplicidade e bondade. Em vida foi um pastor de almas, defensor da fé e da verdade, bem como um administrador da justiça. Pregou e escreveu de forma diligente, assim, foi importante para a condensação do pensamento de seu tempo e a transmissão deste para o futuro, não é por coincidência que seus ensinamentos ressoam até os dias atuais, inspirando e salvando, com suas palavras, tantos seres humanos.

csa@csa.osa.org.br / 11 3388-2588

 Praça Santo Agostinho, 79 Aclimação – São Paulo/SP.

FÁCIL ACESSO AO LADO DO METRÔ VERGUEIRO-SP