Arte e Cultura no Egito Antigo – 6º ano

Os trabalhos realizados pelos alunos do 6º ano fazem parte de uma atividade pedagógica proposta pelas disciplinas de História e Arte.

Para a exposição, os alunos criaram papiros com gaze, cola e café, fizeram desenhos sobre o papiro aplicando a lei da frontalidade e depois pintaram com giz de cera.

Os temas que prevaleciam nas pinturas egípcias eram representações de trabalhadores, nas mais variadas cenas do cotidiano: carregando cestos, sovando cereal, preparando cerveja e pães, produzindo colares, anéis, tecidos, etc. Os escribas, nobres e faraós também eram representados: os primeiros registrando e os demais em cenas familiares ou sozinhos.

Essas obras eram bastante coloridas, predominando o vermelho, laranja, amarelo, azul, preto, branco e dourado. As tintas eram obtidas com pigmentos minerais e vegetais diluídos em água com resina para melhor fixação. Prevalecia a lei da frontalidade que, segundo os próprios egípcios, manteria com maior precisão as proporções do corpo: os olhos e o tronco eram sempre pintados de frente, sendo que a cabeça, as pernas e os pés de perfil. Mesmo com prestígio, os artistas não assinavam as suas obras, pois elas tinham um sentido ritual e religioso acima do valor artístico individual.

Além da lei da frontalidade, também foram aplicadas ao trabalho outras características da arte egípcia. Durante sua elaboração foram discutidos aspectos da importância da pintura para a compreensão do Egito antigo.

Dessa forma, por meio deste trabalho, os alunos aprenderam a importância da arte e da cultura do povo egípcio.

Maria Rita Vieira e Mônica Overbeck, professoras de História e Arte