A construção da escrita rítmica – 2º ano

“Por trás da mão que pega o lápis,
dos olhos que olham,
dos ouvidos que escutam,
há uma criança que pensa”
(Emília Ferreiro)

Após muitas atividades, jogos e dinâmicas rítmicas, é hora de trazer à consciência aquilo que era sensibilidade.

Afinal, de onde vem nosso senso rítmico?

Vivenciamos o ritmo desde que estávamos no útero materno, ouvindo por nove meses o coração da mãe.

E o nosso coração? Também bate cadenciadamente? E quando corremos? E quando dormimos?

Precisamos sentir nosso ritmo interno.

Agora, no ritmo do coração, caminhamos no tatame.

O tambor faz o ritmo de nosso coração.

 

 

Como podemos registrar a atividade rítmica que vivenciamos?

 

 

Existe um sinal musical que representa a pulsação cardíaca. Consultamos partituras, discutimos e concluímos que este compasso é escrito assim:

Ao caminharmos no tatame acompanhados pelo tambor, percebemos uma pulsação silenciosa chamada pausa. Descobrimos que a pausa está na segunda pulsação.

Como você acha que se escreve a pausa?

 

 

 

 

Qualquer destes sinais poderia ser o sinal de pausa, porém, alguém, há muito tempo, criou o sinal que é conhecido hoje:Agora que sabemos escrever compassos com sons e pausas estamos prontos para jogos e atividades rítmicas.

Elisa Varro

Prof.ª de Educação Musical